quinta-feira, 1 de julho de 2010

Reflexão final

Atravessamos uma época que evoluiu sob o impacto da ciência, da tecnologia e do pensamento racionalista. Ou estamos «in» ou «out», «on» ou «off», ipsis verbis, ligados ou desligados, a informação encontra-se disponível em qualquer parte do mundo e de modo quase instantâneo. As TIC tornaram-se parte integrante da sociedade, consolidando-se a ideia de que são um conjunto de poderosas ferramentas que resolvem a maior parte dos problemas com que somos confrontados no nosso quotidiano. Devemos por isso, ter em conta que a maioria dos nossos alunos são nativos digitais.


Os jovens estão a construir uma nova forma de estar no mundo, na vida, cada vez mais assente nos media digitais: pesquisa, comunicação, encontros, jogo, visionamento de filmes. Não podemos fazer de conta que a Web não existe e que ela não desempenha um papel importante na vida dos jovens. Os vários estudos que analisamos demonstram exactamente que as redes sociais, os blogs e outros serviços contribuem hoje para a construção da identidade dos adolescentes, para a sua afirmação no grupo e socialização.

A grande maioria dos alunos desta unidade curricular são professores, logo nos é exigido um conhecimento e uma actualização constante em relação a tudo o que diz respeito aos jovens para podermos interagir cada vez melhor. Por isso, as actividades propostos foram de grande interesse e utilidade porque abrangeram um leque alargado de situações que era necessário reflectir, aprofundar e debater.

A frequência desta unidade curricular constituiu mais um desafio no caminho a percorrer ao longo deste mestrado. Foi mais uma oportunidade de reflectir e de entender melhor os jovens. Durante as semanas em que decorreu esta unidade, foi possível sentir a revolução que as novas tecnologias tiveram no quotidiano das nossas escolas, dos nossos jovens, e tendo nós tomado consciência da nova realidade digital em que vivemos.

Outra questão que gostaria de salutar, foi o ambiente profissional, cordial e de entre ajuda de todos os elementos dos grupos com quem tive o prazer de trabalhar no desenvolvimento das actividades propostas. Foi um verdadeiro trabalho colaborativo. A todos, um bem haja.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Glossário

Uma das tarefas propostas nesta unidade curricular era a construção colaborativa de um glossário da cultura digital, tarefa que foi cumprida na integra pelo grupo turma. Após a selecção dos termos a definir por cada um dos elementos da turma, restava-me pôr mãos à obra e tentar defini-los de uma forma simples e sintética.

Considero que esta actividade e o seu resultado final poderá constituir um recurso bastante útil para o futuro.
Termos por mim definidos:

- Vlogs : Um vlog é uma espécie de diário em vídeo. Teve a sua origem no termo “Blog” . Pode-se considerar que é uma forma de blogue em vídeo. Tem entradas regulares que combinam várias formas de vídeo mas pretende-se, tal como no blogue tradicional, estimular a partilha e a troca de opiniões. Pode ser encarado como uma forma de fazer jornalismo.

WEB 2.0: É um termo criado para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a "Web como plataforma", envolvendo wikis, aplicações baseadas em folksonomia, redes sociais e Tecnologia da Informação. Embora o termo tenha a conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à actualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como a Web é encarada por utilizadores e produtores, ou seja, o ambiente de interacção que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações. Na base da Web 2.0 está a participação dos utilizadores.

WIKI: É um software colaborativo que permite a edição colectiva de documentos através da utilização de um navegador Web. Uma das características definitivas da tecnologia wiki é a facilidade com que as páginas são criadas e alteradas - geralmente não existe qualquer revisão antes de as modificações serem aceites, e a maioria dos wikis são abertos a todo o público ou pelo menos a todas as pessoas que têm acesso ao servidor wiki. Uma única página num wiki é referida como uma “ página", enquanto o conjunto total de páginas, que estão normalmente interligadas, chama-se 'o wiki'. Pode-se dizer que as wikis são novas formas de sala de estudo em grupo.

Sugestões

Algumas sugestões de artigos e vídeos sobre esta temática


Redes sociais em Portugal:

1ª Parte - http://www.youtube.com/watch?v=-3s94KwyhiU

2ª Parte - http://www.youtube.com/watch?v=-3s94KwyhiU


Dados de um estudo efectuado sobre a utilização da Internet por parte dos jovens:

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1489910


Responsabilidade jurídica nas redes sociais”

http://www.internetsegura.br/jovens

http://videos.sapo.pt/auu7GVR5BNpgzoHBQYpf


Um estudo europeu realizado pela Microsoft realça os novos riscos para os adolescentes num mundo de redes sociais. Um deles é este:

“Dois terços (61%) dos adolescentes afirmam que os seus pais não fazem nada para limitar ou controlar a sua utilização da Internet e 39% dos pais em toda a Europa admitem que não supervisionam as actividades dos seus filhos online nem o que publicam na Internet.”

http://pplware.sapo.pt/informacao/dia-europeu-da-internet-segura/

Conclusões

Depois de uma leitura atenta aos trabalhos apresentados, e apesar do número reduzido das entrevistas (não sendo por isso considerada uma amostra válida) as conclusões a que chegaram os diversos grupos foi muito idêntica.


Fazendo então um breve cruzamento das respostas obtidas nas diferentes entrevistas, salientamos o seguinte:

• Têm acesso a computador, Internet e telemóvel;

• Em média acedem à internet todos os dias, cerca de 2h-3h (quanto maior é a idade mais tempo passam na internet).

• Usam as redes sociais;

• Contactam com amigos, colegas e familiares;

• Alguns usam nicknames, mas a maioria identifica-se com o nome;

• São poucos os que já criaram um blogue ou site, mas quase nenhum está actualizado.

• Revelam algum conhecimento sobre segurança na Internet, apesar de pouco fundamentada.

• Navegam de forma autónoma e independente sem qualquer controlo parental.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Comentário

Sintetizando, os jovens entrevistados, manifestaram interesse pelos media, gostam de experimentar espaços virtuais novos associados à popularidade do momento, mas também se desinteressam com alguma facilidade. Apesar de não terem conhecimentos sobre conceitos teóricos de segurança na utilização da INTERNET têm consciência de que é um espaço público e seleccionam a informação que comunicam nas redes sociais. Utilizam o verdadeiro nome ou nicknames para se identificarem. Navegam de forma autónoma e independente sem qualquer controlo familiar. Não manifestam preocupação em manter actualizada a informação que têm nas suas páginas. Gostam de interagir no espaço virtual com os amigos e relacionam-se fundamentalmente com quem conhecem presencialmente. Fazem pesquisas na INTERNET como suporte à sua aprendizagem mas utilizam-na muito para o seu lazer, nomeadamente ouvir música, verem vídeos e navegarem por outros assuntos.

TRABALHO DE GRUPO


O trabalho de grupo efectuado sobre o tema 4, foi apresentado mais uma vez em forma de site, cujo o link é:
http://www.wix.com/mcem_mds/reggae

É do nosso conhecimento que as tecnologias de informação e comunicação são “parte integrante” da vida dos jovens.


Como é que os media digitais influenciam a identidade dos jovens e são utilizados por estes? quais as marcas que os jovens deixam na utilização social dos media digitais?

As questões são muitas e diversas sobre este assunto que cada vez mais entusiasma e envolve os jovens.

Com o objectivo de sabermos um pouco mais sobre o que motiva e pensam os jovens sobre estas temáticas e influências recíprocas, foi desenvolvido no âmbito da temática “Utilização Social dos Media Digitais por parte dos jovens” da Unidade Curricular, Médias Digitais e Socialização, um breve estudo para o qual se utilizou a entrevista para a recolha de informação.

O estudo descrito neste trabalho faz referência à metodologia seguida, apresenta o tratamento dos dados recolhidos, as conclusões a que se chegou e identificam os suportes do estudo.

ACTIVIDADE4-UTILIZAÇÃO SOCIAL DOS MEDIAS DIGITAIS: PERSPECTIVAS DOS JOVENS

• Entrevista a Jovens sobre a Utilização Social dos Media Digitais


Objectivo: Identificar as marcas identitárias da adolescência em sites sociais de jovens.

Competências: Analisar e interpretar a perspectiva juvenil acerca da utilização social dos media digitais.

O que fazer?

1º) Constituição livre de grupos (máximo de 4 elementos por grupo);

2º) Construção conjunta de um guião de entrevista sobre a utilização social dos media digitais (msn, blogues, redes sociais, etc.), procurando explorar a perspectiva dos jovens sobre as grandes questões que habitualmente se colocam sobre esta utilização, até ao dia 20 de Maio;

3º) Entrevistas a 2/3 jovens, com idade compreendidas entre os 11 e os 17 anos (prim@s, sobrinh@s, alun@s, ou simplesmente desconhecid@s); análise e interpretação dos conteúdos das entrevistas (suportada por excertos das entrevistas) com apresentação de um pequeno texto de conclusões.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Informação complementar

Alguns sites de interesse para esta temática:


http://www.englishclub.com/esl-chat/etiquette.htm

Protocolo de etiqueta para utilizar num chat .

http://gecorp.blogspot.com/2007/07/pesquisa-revela-relao-entre-os-jovens-e.html

Estudo brasileiro que mostra a relação dos jovens com a tecnologia.

http://www.youtube.com/watch?v=ARtZeBvdP_8

http://www.conectandomundos.org/pt/presentacion

Vídeo como fonte de promoção do pensamento critico, da criatividade e do envolvimento comunitário através da produção de vídeos de forma colaborativa, servindo também estes vídeos para campanhas de promoção da justiça social.

http://tek.sapo.pt/Arquivo/jovens_portugueses_estao_viciados_no_telemove_821851.html

Estudo elaborado pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, denominado "E-generation: os usos dos media pelas crianças e jovens em Portugal".

segunda-feira, 10 de maio de 2010

1º Comentário

Este trabalho foi pois muito interessante, primeiro na análise do texto 2, cujo grupo pertenci, e depois na análise e discussão conjunta.
Das sínteses dos textos efectuadas por cada grupo, podemos concluir que os jovens utilizam os recursos disponíveis para um largo conjunto de actividades que lhes permita construir a sua identidade e deixar um cunho pessoal na sociedade.

Nas comunidades referidas nos diversos textos, os jovens utilizam as novas tecnologias de variadíssimas formas principalmente com o objectivo de se envolverem socialmente.
Manifestam preferências culturais ou artísticas promovem a resolução de conflitos, exprimem as suas opiniões, e chegam a condicionar a atitude da sociedade em relação si próprios.
Quando utilizam ou criam e mantêm os seus espaços online, quer sejam fóruns sociais, blogs ou sites, os jovens evidenciam determinadas opções estéticas e colocam determinado tipo de mensagens utilizando produtos multimédia (texto, imagem, vídeo e som) que constituem as suas marcas identitárias.

Outros trabalhos de grupo

Aqui ficam alguns links dos trabalhos realizados pelos colegas e cuja a apresentação também é em site.

- Texto 6
http://www.smf.pt/vanda/site_mds/

- Texto 5
http://issuu.com/alvesmigj/docs/resumomds?mode=embed&viewMode=presentation&layout=http%3A%2F%2Fskin.issuu.com%2Fv%2Flight%2Flayout.xml&showFlipBtn=true&autoFlip=true&autoFlipTime=6000

- Texto 3
http://www.paulopes.com/MDS1.htm

Trabalho de Grupo

O trabalho de grupo efectuado sobre o Texto 2, foi apresentado em forma de site, cujo o link é:

www.wix.com/MCEM_MDS/mds-txt2

O texto aborda  a identidade social dos jovens, na construção de sites/ blogs.
Os sites/blogs pessoais são instrumentos de crescimento e de construção, são a personificação do “EU” e de desenvolvimento da identidade e da aprendizagem. São palcos de integração social e de exposição mediática, são amplificadores da expressão e comunicação dos jovens. São manifestações criativas/artísticas nesta globalização mediática e tecnológica.

A facilidade de construção de um site/blog transformou o mundo tecnológico, utilizamos estas ferramentas para comunicar, os jovens, com um maior ou menor grau de intimidade publicam o que lhes apetece passando com a internet a fazer parte de uma grande discussão global, onde a grande maioria das vezes apenas querem fazer-se ouvir, que lhes dêem atenção (mas regra geral não temos ou não queremos dar!).
- “Os sites pessoais aparecem como substitutos dos diários privados que têm sido frequentemente considerados objectos de auto-análise e comprometimento. Parecem ser particularmente significativos durante a adolescência, quando os jovens buscam de uma forma consciente respostas para "quem são?" e "como se integram dentro da sociedade?".

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Textos dos outros Grupos

Texto 1

Weber, S.; Mitchell, C. (2008). Imaging, Keyboarding, and Posting Identities: Young People and New Media Technologies. In Youth, Identity, and Digital Media: 25-47.

Texto 3

Boyd, D. (2008). Why Youth ♥ Social Network Sites: The Role of Networked Publics in Teenage Social Life. In Youth, Identity, and Digital Media: 119-142.

Texto 4
Stald, G. (2008). Mobile Identity: Youth, Identity, and Mobile Communication Media. In Youth, Identity, and Digital Media: 143-164.

Texto 5
Goldman, S.; Booker, A., & McDermott, M. (2008). Mixing the Digital, Social, and Cultural: Learning, Identity, and Agency in Youth Participation. In Youth, Identity, and Digital Media: 185-206.

Texto 6
Yardi, S. (2008). Whispers in the Classroom. In Digital Youth, Inovation, and the Unexpected: 143-164.


Bibliografia Complementar

http://cies.iscte.pt/destaques/documents/E-Generation.pdf

GRUPO 2


Grupo:
Carlos Carvalho | José Nobre | Maria Francisco | Paulo Sopa

Texto2:
Stern, S. (2008). Producing Sites, Exploring Identities: Youth Online Authorship. In Youth, Identity, and Digital Media: 95-117.

ACTIVIDADE 3 - MEDIA DIGITAIS E CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE SOCIAL

Actividades Sociais e Desenvolvimento da Identidade nos Jovens


Objectivo: Reconhecer a influência dos media digitais na construção da identidade social dos jovens.

Competências: Analisar e discutir o papel dos media digitais na construção da identidade social dos jovens.

O que fazer?
1º) Constituição livre dos grupos de trabalho, dando indicação no respectivo Fórum de Trabalho dos nomes dos elementos (máximo de 4 elementos);
2º) Leitura e elaboração de uma síntese do texto, com base nos seguintes aspectos:

      - apresentação do estudo;
      - objectivos do mesmo;
      - principais resultados e
      - principais conclusões;

3º) Apresentação no Fórum A3 das sínteses efectuadas até ao dia 02 de Maio;

4º) Discussão conjunta das sínteses apresentadas pelos diversos grupos, entre os dias 03 e 09 de Maio.

Informações úteis

http://www.youtube.com/watch?v=Esj-PBmXjCU&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=Egwk-FkKBYA&feature=player_embedded
Olhar digital – Crianças e internet

http://nautilus.fis.uc.pt/cec/teses/sandra/docs/cap2_internet.pdf
A importância da Internet no desenvolvimento dos adolescentes

http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo9/artigos/8dElisangela.pdf%20-%20A%20influência%20da%20linguagem%20virtual%20na%20linguagem%20formal%20de%20adolescentes

http://scielo.bvs-psi.org.br/scielo.php?pid=S1414-98932004000400006&script=sci_arttext&tlng=pt
Efeitos da globalização e da sociedade em rede via Internet na formação de identidades contemporâneas

http://www.youtube.com/watch?v=CRw9Q_JL5-A

http://media.ft.com/cms/c3852b2e-6f9a-11de-bfc5-00144feabdc0.pdf

2º Comentário

Os sites e os blogues são ferramentas que pelas suas características, permitem aos utilizadores a comunicação, a manifestação de preferências pessoais ou culturais, a demonstração de conhecimentos ou simplesmente a demonstração das capacidades artísticas, nas mais variadas áreas.
Os jovens fazem-nos explorando a sua própria identidade, experimentando atitudes e posturas, que muitas vezes se relacionam com os grupos sociais, étnicos, culturais a que pertencem, ou com os quais se sintam identificados, ou simplesmente por curiosidade.
Huffaker (2008) e Schmidt (2008) realizaram vários estudos que confirmam o papel dos blogues na construção da identidade dos adolescentes. Segundo os autores, os jovens de hoje utilizam na Internet uma nova linguagem, a Netspeak. Uma linguagem cheia de calão e de acrónimos e utilizando um número infinito de “emotions”, que os caracteriza e ajuda a integrarem-se. Schmidt aponta o papel importante das comunidades sociais para a integração no grupo. A maioria dos jovens vêm a internet como um local seguro, não tendo noção desta falsa segurança, podendo por vezes entrarem em contacto com predadores sexuais e pedófilos. A maioria, independentemente do género, acabam por fornecer dados importantes sobre a sua vida, muitas vezes sobre aspectos íntimos da sua sexualidade. Por vezes, são ingénuos e correm riscos ao exporem a sua verdadeira vida no ciberespaço. O estudo de Huffaker & Calvert revela que 70% dos adolescentes da amostra revelaram o seu primeiro nome, 59% deram a sua localização, 61% a informação do contacto e 44% o e-mail.
A Internet faz parte integrante da vida dos nossos jovens, sendo eles nativos digitais a sua utilização é natural, e é com ela que eles acabam por construir a sua identidade. Depende de nós, pais e professores, fazer um acompanhamento cuidado e vigilante, sempre numa perspectiva educativa e alertando para os perigos inerentes à sua utilização.

1º Comentário

O processo de construção da própria identidade passa por momentos de uma certa intimidade, de alguma reserva limitada a pequenos grupos, a afirmação enquanto pessoas e a exploração da própria identidade fizeram sempre parte do desenvolvimento de qualquer jovem. A nossa construção da identidade depende sempre de certo modo, de acordo com factores sociais, familiares, étnico e culturais. E como é óbvio da parte psicológica referente a cada um de nós.
Será que com a evolução das novas tecnologias a identidade dos nossos jovens não estão a mudar, onde todos estes factores no mundo virtual pouco ou nenhuma importância têm?

ACTIVIDADE 2 - IDENTIDADE SOCIAL NA ADOLESCÊNCIA

Discussão do Processo de Construção da Identidade na Adolescência


Objectivo: Identificar as características e discutir o processo de construção de identidade na adolescência.

Competências: Analisar o processo de construção da identidade durante o período da adolescência.

O que fazer?
1º) Leitura individual e elaboração de uma síntese dos textos disponibilizados, até ao dia 07 de Abril;
2º) Discussão dos textos trabalhados no Fórum A2, moderado pelo Professor, entre os dias 08 e 18 de Abril.

Recursos de Aprendizagem:
Huffaker, D.; Calvert, S. (2008). Gender, Identity and Language Use in Teenage Blogs. In Journal of Computater-Mediated Comunication, 10 (2), article 1.
Schmitt, K.; Dayanim, S.; & Matthias, S. (2008). Personal Homepage Construction as an Expression of Social Development. In Development Psychology, 44 (2), 496-506.

Recurso Complementar
Schoen-Ferreira, T.; Aznar-Faria, M.; Silvares, E. (2003). A construção da identidade em adolescentes: Um estudo exploratório. In Estudos de Psicologia, 8 (1), 107-115.

Reflexão

Esta actividade permitiu-nos tomar consciência sobre as competências digitais dos adolescentes.
Os jovens de hoje (pelo menos uma grande percentagem), desde muito cedo entram em contacto com as novas tecnologias e possuem um conjunto de competências adquiridas naturalmente, pois nasceram na era da "tecnologia para todos". Têm acesso a televisão, ao cinema, à música, aos telemóveis, Mp3, Mp4, à Internet, e é hoje um acesso muito globalizado, pelo que estamos a falar de um grupo muito significativo de jovens, os "nativos digitais".
Em contraponto, aqueles que apenas já na sua fase adulta, tiveram contacto com as tecnologias globais demonstram formas menos naturais para lidar com as mesmas. São os "imigrantes digitais". Estas tecnologias não fizeram parte do seu crescimento e aprendizagem enquanto crianças, tendo sido necessário haver uma adaptação e uma gradual e naturalmente mais lenta aplicação das mesmas às actividades individuais e da sociedade.
Prensky apela à comunidade educativa, especialmente os professores, para pensarem em novas estratégias, novos modelos de ensino-aprendizagem para os nossos alunos. Compreender a realidade dos alunos e enquadra-la na sala de aula é um desafio para os professores, já que o modelo tradicional se torna incompatível com este perfil.
Os professores têm que aprender a comunicar na língua e no estilo dos seus alunos (ritmo mais acelerado, em paralelo, com casualidade). Prensky, sugere para ultrapassar essas dificuldades que os conteúdos sejam divididos em legacy (os currículos tradicionais: a leitura, escrita, aritmética, pensamento lógico e ideias do passado) e futuro (novos saberes: mundo digital e tecnologia). A sugestão de Prensky está no adoptar esses conteúdos à linguagem dos jogos como forma de criar ambientes de aprendizagem interactiva em todas as áreas. Na escola do séc. XXI, o aluno terá de ser visto como parceiro activo do processo de ensino aprendizagem e deixar de ser um consumidor passivo de informação.
Desta forma, os alunos sentir-se-ão muito mais motivados e mais próximos da Escola.
Análise da professora:
Fazendo, então, um apanhado dos aspectos mais focados e mais pertinentes, quase que me atrevo a dizer que as principais conclusões a que chegaram prendem-se com:
- o papel das tecnologias na educação, já que, ainda que estejam mais ao dispor de educadores e educandos, os conteúdos básicos continuam a ser basilares no processo de ensino-aprendizagem;
- a alteração do papel da escola, na medida em que deixa de ser encarada como a única transmissora de informação, para passar a ser vista como a que fornece as ferramentas essenciais à selecção e apropriação da informação;
- a disponibilização de ferramentas tecnológicas, possibilitar formas de aprendizagem mais efectivas, apelativas e significativas, e exigir do educando uma postura mais responsável e autónoma (exemplo do e-learning);
- o recurso aos media depender das próprias representações que os educadores têm acerca das ferramentas tecnológicas.

terça-feira, 13 de abril de 2010

1º Comentário


Regra geral, encontrámo-nos num estado de euforia perante um cenário múltiplo de possibilidades tecnológicas. Quanto mais conhecemos, mais alimentamos o desejo de um maior conhecimento. Quanto mais informados somos, mais nos queremos informar. Não sendo este um fenómeno inovador, não deixa contudo de ser uma atitude própria do ser humano e, naturalmente, à sua natureza idiossincrásica.

Como diz David Thornburg, “…as novas tecnologias permitem que as pessoas se desloquem através do espaço à velocidade da luz, e a velocidade do pensamento”.

A integração das TIC nos processos de aprendizagem pode constituir um factor de inovação pedagógica, proporcionando novas modalidades de trabalho na escola. Porém, a escola tem de acompanhar as transformações sociais e adaptar-se aos novos alunos, nativos digitais. A escola, por natureza lenta, analítica e virada para o passado, tem de ser capaz de se tornar mais atraente, diminuindo o fosso que a separa do mundo exterior onde o aluno vai absorver grande parte das informações que lhe interessam. Cabe à escola transformar-se de simples transmissora de conhecimentos em organizadora de aprendizagens e reconhecer que já não detém o monopólio da transmissão dos saberes, proporcionando ao aluno os meios necessários para aprender a obter a informação, para construir o conhecimento e adquirir competências, desenvolvendo simultaneamente o espírito crítico.

[]znobre

Trabalho de Grupo

perfildigital
Nativos Digitais versus Imigrantes Digitais

quarta-feira, 7 de abril de 2010

ACTIVIDADE 1 - PERFIL DO ESTUDANTE DIGITAL

Objectivo: Identificar e discutir as características atribuídas ao estudante digital.


Competências: Definir o perfil do estudante digital.

O que fazer?

1º) Constituição livre dos grupos de trabalho (máximo 4 elementos por grupo);

2º) Leitura e análise dos textos disponibilizados;

3º) Elaboração do perfil do estudante digital, num documento de Powerpoint (máximo 8 slides);

4º) Apresentação do trabalho no Fórum A1 até ao dia 17 de Março;

5º) Discussão no Fórum dos trabalhos apresentados entre os dias 18 e 28 de Março.

Recursos de Aprendizagem:

Prensky, M. (2004) The Emerging Online Life of the Digital Native: What they do differently because of technology and how they do it. 1-14.

Prensky, M. (2001) Digital natives, digital immigrants. In On The Horizon (Vol9, nº 5). NCB University Press.
Este e-portefólio foi criado para ser um espaço de análise e reflexão pessoal de todo o percurso a realizar durante este semestre à unidade curricular Medias Digitais e Socialização do Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia da Universidade Aberta.