terça-feira, 13 de abril de 2010
1º Comentário
Regra geral, encontrámo-nos num estado de euforia perante um cenário múltiplo de possibilidades tecnológicas. Quanto mais conhecemos, mais alimentamos o desejo de um maior conhecimento. Quanto mais informados somos, mais nos queremos informar. Não sendo este um fenómeno inovador, não deixa contudo de ser uma atitude própria do ser humano e, naturalmente, à sua natureza idiossincrásica.
Como diz David Thornburg, “…as novas tecnologias permitem que as pessoas se desloquem através do espaço à velocidade da luz, e a velocidade do pensamento”.
A integração das TIC nos processos de aprendizagem pode constituir um factor de inovação pedagógica, proporcionando novas modalidades de trabalho na escola. Porém, a escola tem de acompanhar as transformações sociais e adaptar-se aos novos alunos, nativos digitais. A escola, por natureza lenta, analítica e virada para o passado, tem de ser capaz de se tornar mais atraente, diminuindo o fosso que a separa do mundo exterior onde o aluno vai absorver grande parte das informações que lhe interessam. Cabe à escola transformar-se de simples transmissora de conhecimentos em organizadora de aprendizagens e reconhecer que já não detém o monopólio da transmissão dos saberes, proporcionando ao aluno os meios necessários para aprender a obter a informação, para construir o conhecimento e adquirir competências, desenvolvendo simultaneamente o espírito crítico.
[]znobre
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